No dia 11 celebrámos o S. Martinho. Divertimo-nos muito!!! Ao longo da semana construímos a árvore dos provérbios em conjunto com todas as turmas da escola. No dia 11 de manhã assámos as nossas castanhas na caruma e cantámos canções. Na sala fizemos várias atividades e até tivemos direito a um Baile! À tarde foi hora do lanche convívio de muita brincadeira.
Ora espreitem lá:
domingo, 20 de novembro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
Semana da alimentação
Esta semana decorreu a semana da alimentação na nossa escola. Esta foi a primeira atividade inserida no Plano Anual de Atividades. Foram vários os trabalhos que realizámos ao longo da semana mas as mais marcantes foram sem dúvida, a construção da roda dos alimentos gigante, a mega salada de fruta e a festa do leite.
Espero que gostem do filme. Nós divertimo-nos muiiiiito!sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Para as boas vindas
Os professores
O mundo não nasceu connosco. Essa ligeira ilusão é mais um sinal da imperfeição que nos cobre os sentidos. Chegámos num dia que não recordamos, mas que celebramos anualmente; depois, pouco a pouco, a neblina foi-se desfazendo nos objectos até que, por fim, conseguimos reconhecer-nos ao espelho. Nessa idade, não sabíamos o suficiente para percebermos que não sabíamos nada. Foi então que chegaram os professores. Traziam todo o conhecimento do mundo que nos antecedeu. Lançaram-se na tarefa de nos actualizar com o presente da nossa espécie e da nossa civilização. Essa tarefa, sabemo-lo hoje, é infinita.
O material que é trabalhado pelos professores não pode ser quantificado. Não há números ou casas decimais com suficiente precisão para medi-lo. A falta de quantificação não é culpa dos assuntos inquantificáveis, é culpa do nosso desejo de quantificar tudo. Os professores não vendem o material que trabalham, oferecem-no. Nós, com o tempo, com os anos, com a distância entre nós e nós, somos levados a acreditar que aquilo que os professores nos deram nos pertenceu desde sempre. Mais do que acharmos que esse material é nosso, achamos que nós próprios somos esse material. Por ironia ou capricho, é nesse momento que o trabalho dos professores se efectiva. O trabalho dos professores é a generosidade.
Basta um esforço mínimo da memória, basta um plim pequenino de gratidão para nos apercebermos do quanto devemos aos professores. Devemos-lhes muito daquilo que somos, devemos-lhes muito de tudo. Há algo de definitivo e eterno nessa missão, nesse verbo que é transmitido de geração em geração, ensinado. Com as suas pastas de professores, os seus blazers, os seus Ford Fiesta com cadeirinha para os filhos no banco de trás, os professores de hoje são iguais de ontem. O acto que praticam é igual ao que foi exercido por outros professores, com outros penteados, que existiram há séculos ou há décadas. O conhecimento que enche as páginas dos manuais aumentou e mudou, mas a essência daquilo que os professores fazem mantém-se. Essência, essa palavra que os professores recordam ciclicamente, essa mesma palavra que tendemos a esquecer.
Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, contra o nosso futuro. Resistindo, os professores, pela sua prática, são os guardiões da esperança. Vemo-los a dar forma e sentido à esperança de crianças e de jovens, aceitamos essa evidência, mas falhamos perceber que são também eles que mantêm viva a esperança de que todos necessitamos para existir, para respirar, para estarmos vivos. Ai da sociedade que perdeu a esperança. Quem não tem esperança não está vivo. Mesmo que ainda respire, já morreu.
Envergonhem-se aqueles que dizem ter perdido a esperança. Envergonhem-se aqueles que dizem que não vale a pena lutar. Quando as dificuldades são maiores é quando o esforço para ultrapassá-las deve ser mais intenso. Sabemos que estamos aqui, o sangue atravessa-nos o corpo. Nascemos num dia em que quase nos pareceu ter nascido o mundo inteiro. Temos a graça de uma voz, podemos usá-la para exprimir todo o entendimento do que significa estar aqui, nesta posição. Em anos de aulas teóricas, aulas práticas, no laboratório, no ginásio, em visitas de estudo, sumários escritos no quadro no início da aula, os professores ensinaram-nos que existe vida para lá das certezas rígidas, opacas, que nos queiram apresentar. Se desligarmos a televisão por um instante, chegaremos facilmente à conclusão que, como nas aulas de matemática ou de filosofia, não há problemas que disponham de uma única solução. Da mesma maneira, não há fatalidades que não possam ser questionadas. É ao fazê-lo que se pensa e se encontra soluções.
Recusar a educação é recusar o desenvolvimento.
Se nos conseguirem convencer a desistir de deixar um mundo melhor do que aquele que encontrámos, o erro não será tanto daqueles que forem capazes de nos roubar uma aspiração tão fundamental, o erro primeiro será nosso por termos deixado que nos roubem a capacidade de sonhar, a ambição, metade da humanidade que recebemos dos nossos pais e dos nossos avós. Mas espero que não, acredito que não, não esquecemos a lição que aprendemos e que continuamos a aprender todos os dias com os professores. Tenho esperança.
Cronica de José Luís Peixoto na "Revista Visão" de 13.10.2011
O mundo não nasceu connosco. Essa ligeira ilusão é mais um sinal da imperfeição que nos cobre os sentidos. Chegámos num dia que não recordamos, mas que celebramos anualmente; depois, pouco a pouco, a neblina foi-se desfazendo nos objectos até que, por fim, conseguimos reconhecer-nos ao espelho. Nessa idade, não sabíamos o suficiente para percebermos que não sabíamos nada. Foi então que chegaram os professores. Traziam todo o conhecimento do mundo que nos antecedeu. Lançaram-se na tarefa de nos actualizar com o presente da nossa espécie e da nossa civilização. Essa tarefa, sabemo-lo hoje, é infinita.
O material que é trabalhado pelos professores não pode ser quantificado. Não há números ou casas decimais com suficiente precisão para medi-lo. A falta de quantificação não é culpa dos assuntos inquantificáveis, é culpa do nosso desejo de quantificar tudo. Os professores não vendem o material que trabalham, oferecem-no. Nós, com o tempo, com os anos, com a distância entre nós e nós, somos levados a acreditar que aquilo que os professores nos deram nos pertenceu desde sempre. Mais do que acharmos que esse material é nosso, achamos que nós próprios somos esse material. Por ironia ou capricho, é nesse momento que o trabalho dos professores se efectiva. O trabalho dos professores é a generosidade.
Basta um esforço mínimo da memória, basta um plim pequenino de gratidão para nos apercebermos do quanto devemos aos professores. Devemos-lhes muito daquilo que somos, devemos-lhes muito de tudo. Há algo de definitivo e eterno nessa missão, nesse verbo que é transmitido de geração em geração, ensinado. Com as suas pastas de professores, os seus blazers, os seus Ford Fiesta com cadeirinha para os filhos no banco de trás, os professores de hoje são iguais de ontem. O acto que praticam é igual ao que foi exercido por outros professores, com outros penteados, que existiram há séculos ou há décadas. O conhecimento que enche as páginas dos manuais aumentou e mudou, mas a essência daquilo que os professores fazem mantém-se. Essência, essa palavra que os professores recordam ciclicamente, essa mesma palavra que tendemos a esquecer.
Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, contra o nosso futuro. Resistindo, os professores, pela sua prática, são os guardiões da esperança. Vemo-los a dar forma e sentido à esperança de crianças e de jovens, aceitamos essa evidência, mas falhamos perceber que são também eles que mantêm viva a esperança de que todos necessitamos para existir, para respirar, para estarmos vivos. Ai da sociedade que perdeu a esperança. Quem não tem esperança não está vivo. Mesmo que ainda respire, já morreu.
Envergonhem-se aqueles que dizem ter perdido a esperança. Envergonhem-se aqueles que dizem que não vale a pena lutar. Quando as dificuldades são maiores é quando o esforço para ultrapassá-las deve ser mais intenso. Sabemos que estamos aqui, o sangue atravessa-nos o corpo. Nascemos num dia em que quase nos pareceu ter nascido o mundo inteiro. Temos a graça de uma voz, podemos usá-la para exprimir todo o entendimento do que significa estar aqui, nesta posição. Em anos de aulas teóricas, aulas práticas, no laboratório, no ginásio, em visitas de estudo, sumários escritos no quadro no início da aula, os professores ensinaram-nos que existe vida para lá das certezas rígidas, opacas, que nos queiram apresentar. Se desligarmos a televisão por um instante, chegaremos facilmente à conclusão que, como nas aulas de matemática ou de filosofia, não há problemas que disponham de uma única solução. Da mesma maneira, não há fatalidades que não possam ser questionadas. É ao fazê-lo que se pensa e se encontra soluções.
Recusar a educação é recusar o desenvolvimento.
Se nos conseguirem convencer a desistir de deixar um mundo melhor do que aquele que encontrámos, o erro não será tanto daqueles que forem capazes de nos roubar uma aspiração tão fundamental, o erro primeiro será nosso por termos deixado que nos roubem a capacidade de sonhar, a ambição, metade da humanidade que recebemos dos nossos pais e dos nossos avós. Mas espero que não, acredito que não, não esquecemos a lição que aprendemos e que continuamos a aprender todos os dias com os professores. Tenho esperança.
Cronica de José Luís Peixoto na "Revista Visão" de 13.10.2011
domingo, 3 de julho de 2011
Concurso Seguranet
Olá miúdos e graúdos:
Para poderem ver a lista dos vencedores basta que cliquem aqui.
Foi com muito orgulho que soube da noticia: A nossa turma foi uma das vencedoras do concurso Seguranet! Parabéns aos meus lindos pimpolhos que se empenharam na realização das tarefas. Estou muito orgulhosa de vocês!
Para poderem ver a lista dos vencedores basta que cliquem aqui.Beijocas e continuação de boas férias.
terça-feira, 28 de junho de 2011
A nossa história
Olá miúdos e graúdos:
A nossa história para o concurso "Conta-nos uma história" aparece finalmente publicada. Não ganhámos mas temos muito orgulho nela. Para a poderem ver é só clicarem aqui.
Beijocas e divirtam-se muito nestas férias.Paula
sexta-feira, 10 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Testes intermédios
Olá:
caderno 2
Mat caderno 1
caderno 2
Beijocas e até breve.
Paula
Como sabem as nossas crianças do segundo ano terminaram hoje os testes intermédios. Para que possam estar a par dos critérios de matemática cliquem aqui. Para saberem os critérios de língua portuguesa cliquem aqui.
Cliquem nos cadernos para poderem ver os testes:
LP caderno 1caderno 2
Mat caderno 1
caderno 2
Beijocas e até breve.
Paula
terça-feira, 7 de junho de 2011
Teste intermédio de LP
No passado dia 3 as nossas crianças realizaram os testes intermédios de 2º ano. Os papás podem ficar bastante orgulhosos pois o grupo situou-se no "satisfaz bem"-classificação mais alta- nos resultados finais.
As nossas crianças estão de parabéns.Até breve.
Prof. Paula
domingo, 22 de maio de 2011
Trabalho de sala de aula
Olá papás:
Nestas duas semanas foi dado um novo desafio ao nosso grupo. Foi proposto que construíssem um filme sobre os meios de transporte (para que servem, que diferentes tipos existem). As nossas crianças portaram-se como "gente grande" e levaram o trabalho muito a sério. De lamentar que um dos grupos de trabalho não tenha conseguido se organizar e apresentar nada. Os outros estão de parabéns :-) Fiquei muito orgulhosa dos resultados. Afinal era a estreia dos nossos meninos neste programa.
Um beijo com muito orgulho, da vossa
Paula
Vejam os resultados:
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Testes intermédios
Olá papás:
Saíram algumas orientações relativamente aos testes intermédios. Para saber tudo, basta clicar aqui.
Podem assim estar a par das datas bem como das horas a que estes se irão realizar, bem como do material necessário para a realização das mesmas.
Até breve,Paula
segunda-feira, 21 de março de 2011
Feliz dia, Pai!
Ora aí está a surpresa que os nossos "pimpolhos" andaram a preparar e que só colocamos hoje porque sabemos ter uns pais muito "cuscos" :-). Espero que vos deixe com uma lágrima nos olhos. Eles são um doce de meninos :-)
Beijinhos dos 20 terroristas.domingo, 20 de março de 2011
"História de um ponto"
Este foi o filme que criámos para o concurso "Conta-nos uma história". O texto é da autoria de Paula Castro e Rosa, os ilustradores foram os nossos principes e princesas e as vozes....de quem serão???
Mais novidades e o desfile de Carnaval
Olá papás:
Seguem as últimas novidades. Agradeço ao papá do Filipe e ao papá da Ana Beatriz a partilha de fotografias do Carnaval. Sem vós não poderia ter feito este filme pois estava ocupada a dançar ahahahahah!
Beijocas a todos:-)
sexta-feira, 18 de março de 2011
Dia do Pai
Mensagem aos papás:
João Pedro - Desejo-te um dia feliz, pai.
Ana Beatriz - Feliz dia, pai! Um abraço muito grande.
Nando - Gosto muito de ti, pai!
Filipe - Pai, gosto muito de ti.
Vânia - Gosto muito de ti pai, do fundo do coração.
Mariana - Papá, gosto muito de ti! Feliz dia do Pai!
Mauro - Adoro-te pai! És o melhor pai do Mundo. Um grande abraço.
Marina - Adoro-te muito, pai.
Edu - Pai, não sabes o quanto te adoro mas vou te dizer: gosto de ti desde aqui até à Lua.
Ana Clara - Eu amo-te muito, pai!
Eles querem que ponha para o meu.... bem pai, eu amo-te muito, daqui até à Lua, da Lua até aqui.
Beijocas
segunda-feira, 14 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
UEE (Unidade de Ensino Estruturado)
A profissão que exerço não tem sido, na atualidade vista como gratificante. O Estado pouco nos apoia e em muito tem prejudicado o sistema de ensino, e os encarregados de educação não veem nos professores um apoio naquilo que deveria ser a educação dos seus educandos. O estudo da União Europeia dá como melhor relacionamento aluno/professor o das escolas portuguesas mas são cada vez mais os professores que se queixam de falta de condições de trabalho, cada vez mais agredidos diariamente por alunos e por encarregados de educação, pela sociedade em geral.
Eu tenho sorte. Tenho uns excelentes encarregados de educação que até à data em tudo me teem apoiado. Mas não é isso que me faz hoje escrever este texto no blogue da minha turma. É sim, o facto de sermos pouco reconhecidos. Se assim é, temos de apoiar e reconhecer quando os nossos colegas fazem um trabalho excelente.
Na sexta-feira passada, num trabalho de articulação, recebemos os alunos da Unidade de Ensino Estruturado na nossa sala, da qual fazem parte 3 alunos da UEE. Os alunos da UEE vieram ensinar uma canção aos colegas da turma AF2A. Fiquei...sem palavras, emocionada. Ouvir o Daniel a querer no fim, cantar sozinho, a alegria do Afonso a ensinar a canção aos colegas, O Ricardo a rir, o Henrique com ar de doutor porque "já é grande" e tem de se portar bem, o Mark e o Ivan a mostrarem as suas figuras geométricas, o André que ria à gargalhada de ver os colegas...
A evolução que estas crianças tiveram é notória e sem dúvida que a equipa que abraça este grupo merece de todos nós um enorme OBRIGADA!!!!!
Aí fica um "cheirinho". Posteriormente publicaremos outro filme com as fotos. Uma avaria no telemovel da professora Paula fez com que tenhamos de esperar:-(
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Novidades
Olá:
Aqui estamos com as últimas novidades das tarefas de sala de aula. Como prefiro colocar em filme levo mais tempo a atualizar o blogue pois não faria sentido colocar filmes de 2 segundos. Como sabem estamos a trabalhar com o novo Acordo Ortográfico e aqui no blogue também (senão os miúdos ralham comigo ehehehe).
A música é dedica aos nossos pirralhitos e eles sabem porquê. Para se divertirem um pouco coloquem a música e peçam para eles fazerem panquecas :-) surpresa...
Beijinhos e até breve.
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